O Ituano voltou de Novo Horizonte com derrota. A terceira no atual Campeonato Paulista. E mais um resultado negativo contra o Novorizontino. A última vitória do Ituano no Jorge Ismael di Biasi foi em 2018. O adversário foi mais efetivo e mereceu vencer. “Primeiro que terminamos o primeiro tempo com 63% de posse de bola. Mas, finalizamos duas vezes. Quando você tem o domínio e o controle do jogo, e uma finalização como essa, é preocupante. No momento que o Novorizontino levou perigo para nós, foram situações que nós tínhamos o controle da bola e desfizemos da bola. Com a qualidade do Novorizontino, é claro que criaram situações de gol. Eles souberam usar nossas falhas. Temos que entender que não precisamos nos expor para dar chance ao adversário de fazer o gol. O que mais me chama atenção, são os momentos que estamos tão lúcidos na partida e a gente faz com que o nosso adversário chegue ao nosso gol. Isso é preocupante. Sempre falei que quanto mais próximo a gente estiver com a bola, mais a gente pressiona, e mais obriga o adversário a errar. E isso aconteceu em alguns momentos contra o Novorizontino. São coisas que preciso corrigir. Temos que ter consciência. Precisamos colocar os pés no chão. A derrota precisa ser sentida. A responsabilidade é minha. Mais uma vez digo, precisamos ter a virada de chave rápido, porque domingo teremos uma decisão em casa. Temos uma única vitória num campeonato tão curto. Esses gols que tomamos, num campeonato tão curto, precisamos analisar. Nos expomos de uma situação que não precisamos. Ou tomamos uma decisão que não é das melhores. Num campeonato tão curto como o Paulista, precisamos vencer. Nem empatar. Precisamos somar vitórias” comentou o técnico Márcio Freitas. Com a derrota, o Ituano permanece com 3 pontos. Mesma pontuação de Portuguesa e Corinthians. Mas, está atrás por causa do saldo de gols.
No primeiro tempo, o Novorizontino chegou muito ao gol do Ituano e com mais finalizações. Nas duas que acertou o alvo, Jefferson Paulino foi seguro. Apenas do adversário ter sido mais ofensivo, o jogo poderia ter ido para o intervalo com vantagem do Ituano. Matheus Maia sofreu falta visível dentro da área por imprudência do marcador. O jogo ficou parado para o atendimento médico. O árbitro Márcio Mattos não marcou e o VAR Vinicius Furlan também não chamou alertou a arbitragem. A primeira finalização do Ituano aconteceu no início do segundo tempo com o próprio Matheus Maia. O goleiro Jordi fez a defesa. Em outro ataque, o meia Person cobrou falta, desviando da barreira e no canto. Novamente Jordi fez a defesa. Quando o Novorizontino voltou a atacar, desta vez foi eficiente. Cruzamento da direita, bola ajeitada de cabeça e gol de Waguininho dentro da pequena área. O segundo gol saiu numa saída errada de trás e Geovane foi preciso em uma bomba da entrada da área. A bola entrou no ângulo. O Ituano chegou a fazer um gol em falta cobrada da esquerda. Claudinho desviou de cabeça e fez o gol. O assistente anotou o impedimento e desta vez o VAR foi eficiente e anulou o gol. Placar final, derrota por 2x0. “Se você tem uma posse de bola como tivemos no primeiro tempo, e você tem o controle de jogo, esse controle tem que ser efetivo no término das jogadas. Isso não está acontecendo. A simplicidade no último terço tem que acontecer. Quando você termina a jogada, vamos concluir, chuta no gol, deu rebote, e chuta novamente. Isso é volume. E isso faz com que o adversário não saia de trás. A chance de marcar o gol é grande. A partir do momento você toma as decisões, que não possibilita terminar a jogada em conclusão. Isso precisa melhorar”. Domingo tem o Botafogo em casa a partir das 18 horas. “Vamos jogar sempre para vencer. Foi assim contra o Corinthians, e em outros jogos. Vou usar as peças que estão dispostos a fazer aquilo que eu entendo. Que é simples” avisou Márcio Freitas.
Acaz Fellegger
Jornalista Mtb 19.426 SP
Miguel Schincariol
Fotografo
02/fevereiro/2024