Hélio Borges fez a última finalização do jogo para mudar o placar

O Ituano voltou de Campinas com o quarto empate seguido contra a Ponte Preta jogando no estádio Moisés Lucarelli. O empate sem gols manteve os dois clubes na mesma situação, próximo do Z4. O Ituano segue em 14ª lugar, agora com 36 pontos. “Em relação é um momento difícil de ambas as partes, até mesmo pela pontuação. Jogar em Campinas sempre foi muito difícil. Ainda mais atualmente. Acredito que nossa equipe se comportou bem dentro daquilo que a gente pede. De jogar com a bola, e de ser vertical. Foi um jogo em que nós procuramos o gol e a vitória. O gol não aconteceu, mas voltamos com um ponto. Importante para nossa classificação. E esperamos para o nosso próximo jogo em casa que a gente possa voltar a vencer” comentou o técnico Márcio Freitas. Esse foi o segundo empate seguido sem gols do Ituano que não vence a 8 jogos. Mesmo assim, o time se manteve entre 13º e 14º lugares, distante três pontos da zona mais perigosa da competição. "A gente veio com o intuito de vencer. É sempre difícil jogar contra a Ponte aqui. Agora no final do campeonato é tudo ajustado. Cada ponto somado é importante, continuamos fora do Z-4, e agora é tentar vencer em casa para nos distanciar da zona de rebaixamento" afirmou o zagueiro Claudinho, capitão nesta partida contra a Ponte Preta. O Ituano volta a jogar no sábado, às 15hs30, contra o Mirassol. Outro adversário paulista.

Durante os 90 minutos entre Ponte Preta e Ituano, foram poucas as chances reais de gol, com finalização no alvo. O jogo foi muito disputado no meio campo, truncado, mas com lealdade. O técnico Márcio Freitas manteve a postura ofensiva da equipe e explicou o que houve de errado. “Eu vejo que iniciamos com dificuldades. A Ponte teve chances de gol. Depois conseguimos controlar. Neste jogo, em relação aos nossos passes não foram como nos últimos jogos. Isso não nos proporcionou criar boas oportunidades. Nosso último passo não entrou. Em alguns momentos erramos passes simples. Também o gramado da Ponte é mais seco. É mais difícil de dominar a bola. E não conseguimos dar continuidade à jogada e acabamos nos precipitando um pouco” explicou. Determinados em busca da vitória e da reabilitação na competição, os jogadores mais experientes cobraram atenção durante a partida. “A cobrança entre eles tem que existir. Isso é normal. Independente do momento da tabela. Se embaixo, no meio ou lá em cima. Digo a eles que nossa energia tem que ser gasta naquilo que a gente possa corrigir. E ao mesmo tempo ajudar. E aqui no nosso ambiente não tem discussão. Vocês (repórteres) acompanham os nossos treinos e podem confirmar. Nós treinamos intensamente, e esse é o caminho. Eu não vejo um grupo inseguro. Vejo sim um grupo disposto a fazer as coisas darem certo. Às vezes a tomada de decisão não sai como queremos. Erramos pelo excesso, mas não por omissão” justificou o treinador.

Para enfrentar a Ponte Preta, o técnico Márcio Freitas fez quatro alterações no time titular e foi questionado na entrevista coletiva. “Primeiro que o sistema é o mesmo. Só mudei peças. O sistema é o mesmo que estamos jogando. Só mudei as peças porque avaliei algumas situações que a partida iria pedir. Queria usar mais a velocidade. Em alguns momentos nós conseguimos. Em outros não. Até mesmo a Ponte Preta mudou a defesa pensando que iriamos colocar um atacante de área, e nós optamos pela velocidade. Para mim foi a melhor opção para esse jogo. A plataforma é a mesma. E as opções que tenho no elenco me permitem algumas alterações de peças. São variações que nós conseguimos fazer no nosso elenco. E isso, acredito que leva os nossos adversários a pensarem. E possamos assim, surpreendê-los” contou Márcio Freitas que neste 2º turno usou 13 atletas com mais de 75% dos jogos (10 das 14 rodadas). Faltam 5 rodadas para terminar a Série B. Com três jogos no Novelli, eles serão fundamentais para o principal objetivo do Ituano. “Sempre deixei claro que no Campeonato Brasileiro, na Série B, mas também na Série A o papel de casa temos que fazer. Pelo que vejo desde o começo do ano as coisas não estão do jeito que queremos. Temos que voltar a vencer em casa e `performar´ como nós estávamos `performando´. Não vejo o Ituano jogando mal, com exceção do jogo contra o Novorizontino. Nos outros jogos o Ituano sempre foi ofensivo e buscando o gol. Quero chamar o torcedor para que no sábado possa vir e dar todo o apoio. Fiquei feliz em ver os nossos torcedores em Campinas nos apoiando. No final eu os aplaudi e agradeci. Pela iniciativa, por estarem junto com a gente e que sábado possamos conquistar a vitória”

Acaz Fellegger

Jornalista Mtb 19.426 SP

Miguel Schincariol

Fotografo

24/outubro